sábado, 26 de abril de 2008

ANÁLISE LUSO-BRASILEIRA PSICO/FILOSÓFICA DA MENSAGEM DE FERNANDO PESSOA (CBPBG :02)

ANÁLISE LUSO-BRASILEIRA PSICO/FILOSÓFICA DA MENSAGEM DE FERNANDO PESSOA (CBPBG :02)

Simbologia da História de Portugal, em 210 VERSOS Nº 188

Por Sílvia Araújo Motta

01-Usando a simbologia,
02-Pessoa expõe em “Mensagem”,
03-apesar de antinomia,
04-cifrada em rica linguagem,
05-a sua mito-poesia
06-com messianismo-político.
-

07-Desde o “Interregno” publica
08-a racional Monarquia
09-e na idéia-força indica,
10-sua vasta biografia,
11-de formação filosófica,
12-estética e ideológica.
-
13-O seu sentimento exibe
14-com nacionalismo mítico,
15-mas o pensamento exige
16-ser transcendental e mítico
17-a favor da Monarquia
18-que já está no estado crítico.
-
19-Entre o Homem e o Universo
20-com poderosa intuição,
21-coloca o destino em verso
22-daquela grande Nação.
23-Portugal vê seu reverso,
24-consciente na gestação.
-
25-No plano divinizado,
26-em sua premonição,
27-vê na decadência o fado,
28-que, em sua cosmovisão,
29-traz ascendência ao Reinado,
30-tornando forte a Nação.
-
31-A insuperável maestria
32-por Pessoa é revelada,
33-e no esoterismo cria
34-a epopéia pontuada;
35-com mitos e heróis recria,
36-a vida espiritualizada.
-
37-É mais que um “poema histórico”;
38-É um “poema-sentimento”,
39-“poeta-drama”, denso e rico,
40-pois prevê o renascimento
41-sobrenatural e único:
42-Portugal traz movimento.
-
43-Sua “Mensagem” inspirada
44-com racional intenção,
45-profecia comprovada,
46-encaminha solução.
47-No Concurso, premiada:
48-é inédita a criação.
-
49-Na sua primeira parte,
50-mostra o “Brasão” Português,
51-mas já na segunda parte,
52-expõe o “Mar Portuguez”;
53-Na última parte reparte
54-“Tempos” e “Avisos” que fez.
-
55-”Brasão” da Lusa Nação
56-traz a verdadeira heráldica,
57-indicando a formação,
58-moral, política e histórica,
59-desde a civilização,
60-usando a forma simbólica.
-
61-Na ordenação cronológica
62-mostra cada personagem,
63-numa função “proto-histórica”,
64-coloca Deus, na “Mensagem”.
65-Dos sete poemas, cinco
66-têm religião na abordagem.
-
67-Há, no início do “Brasão”
68-“Os campos” que foi chamado,
69-“poema da indicação...”
70-O Continente é mostrado,
71-e a Europa na posição
72-geográfica, delineado.
-
73-O poema “Dos Castellos”,
74-cifra num “símile-esfíngico”,
75-faz com os gregos os elos,
76-na ancestralidade, o enigma,
77-do tempo, com seus anelos,
78-apesar do “fatal-estigma”.
-
79-No “Dos Castellos”, “Mensagem”
80-constrasta a Morte e a Vida,
81-o destino da viagem,
82-o princípio-fim, medida
83-com “religiosa-coragem”,
84-entremostrando guarida.
-
85-São esteios da Nação,
86-“Ulisses” e “Viriato”,
87-D. Affonso Henriques, D. João (I)
88-D. Tareja, mãe de fato,
89-Dona Philippa de Lencastre,
90-D. Diniz-Trovador no ato.
-
91-Dentro dos poemas “Campos”
92-lê-se os “Das Quinas” também:
93-desígnios divinos, amplos,
94-“Deus é o agente”, é o Bem.
95-Religiosos sentimentos,
96-despertados, fazem bem.
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97-Nas “Quinas” tem “Cinco Chagas”,
98-“Portugal-Pessoalizado”.
99-As figuras são fadadas
100-à sorte, os predestinados
101 -sofrem das dores geradas
102 -ou morrem sacrificados.
-
103 -As “Quinas” prestam homenagem,
104 -aos filhos de Dom João,
105 -tendo como personagens,
106 -D. Fernando, D. Duarte,
107 -D. Pedro, D. João Infante
108 -e a Quinta, à D. Sebastião.
-
109-”Nunalvares...” a vivência
110-na “Coroa” é decifrada,
111-fidalgo, por excelência,
112-tem a moral registrada...
113-D. João, pela experiência,
114-ao Rei Arthur, comparado.
-
115-O “Timbre” é a energia vital.
116-O “Infante” D. Henrique,
117- “D. João Segundo”, genial,
118- “D. Afonso de Albuquerque”,
119- três poemas ao total:
120-aos navegadores de Sagres.
-
121- “Mar Portuguez” representa
122-na vida, a realização;
123-mostra a energia sedenta,
124-na morte, a interrogação.
125-Doze poemas-fé e tormenta,
126-Verão-Outono, nova concepção!
-
127-Entre outros, vale citar
128-belo poema “Horizonte...”
129- “apologia do mar”.
130-No pioneirismo do “Infante”
131-Pessoa sabe louvar,
132-predestinação coerente.
-
133-Pelo progresso acontece
134-Renascença Portuguesa,
135-que sua Pátria merece.
136-Traz retorno da beleza
137-que no místico aparece,
138-espiritual com certeza.
-
139-Em busca de salvação,
140- “Encoberto” de tormenta,
141-tenta livrar a Nação.
142-O ocultismo experimenta
143-e na desintegração
144-o “mytho” não se lamenta.
-
145-À sua Pátria terrestre,
146-apresenta o seu futuro,
147-pois na morada Celeste
148-o espiritual é seguro,
149-com brados de leste a oeste,
150-vitória ao povo inseguro.

151- “Encoberto” em grande porte
152- recomenda que a Esperança,
153- “Redentora após a Morte”,
154- nos leva à “Nova Aliança”,
155- com uma “Terra Prometida”,
156- “Pátria Superior do Espírito”.
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157- Tem três partes, o “Encoberto”.
158- Nos “Symbolos”, “O Desejado”,
159- matéria de espírito aberto:
160- Vida é uma “Rosa”. Invocado
161- “Destino é Cruz”. “Vida é Cristo”
162- que humaniza o sacrifício.
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163- A “Mensagem” mostra em verso,
164- o profeta do humanismo,
165- Bandarra, pobre e disperso,
166- na restauração do Império,
167- quase alcançou o Universo
168- por velado Messianismo.
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169- Foi “Bandarra”, sapateiro,
170- de Trancoso, um Trovador.
171- Consolava o povo inteiro,
172- daquela terrível dor,
173- da opressão dos Castelhanos,
174- com Trovas de sonhador.
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175- Em “Avisos”, a “Mensagem”
176- contempla “Antônio Vieira”
177- que restaura em homenagem,
178- a D. Sebastião, de maneira,
179- que o “Sermão de Vida e Morte”
180- confirma a concepção.
-
181- Vale a pena ressaltar:
182- a “PRECE” da Redenção,
183- “AVISOS” vem exaltar;
184- Salmo de Meditação
185- do Messianismo “Pessoano”
186- que tem bela invocação.
-
187- Morto D. Sebastião
188- todo o Império é derrotado.
189- Previsto o fim da Nação,
190- “O QUINTO IMPÉRIO” é criado
191- para a espiritualização,
192- no ocultismo doutrinado.
-

193- Já no final da “Mensagem”
194- da história de Portugal,
195- da “teofania Pessoana”,
196- no Século áureo, Portugal,
197- já renascido proclama,
198- mentor mundial, espiritual.
-
199- Realiza-se a profecia
200- para a lusitanidade,
201- reino pleno de alegria,
202- paz, cultura e liberdade,
203- que se expande dia a dia...
204- teofânica divindade.
-
205- Registram Fernando Pessoa
206- Profeta do “Supra-Camões”,
207- mas “Ele-próprio” em Lisboa,
208- heróico nas previsões,
209- é um profeta... e o mundo ecoa
210- ostentando seus “Brasões”.
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Nota - As aspas referem-se à ampla
Bibliografia consultada pela
pesquisadora Sílvia Araújo Motta/BH/MG.

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(*) Autora Sílvia Araújo Motta é Presidenta do Clube Brasileiro da Língua Portuguesa e Cônsula dos Poetas del Mundo filiado em 130 países.Em quatro idiomas é Escritora, Poeta, Sonetista e Trovadora.
silumotta@hotmail.com
Confira no site:
http://www.recantodasletras.com.br/autores/silviaraujomotta

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FERNANDO PESSOA, O IMORTAL(CBPBG:01)

FERNANDO PESSOA, O IMORTAL(CBPBG:01)

Acróstico-biográfico Nº 188

Por Sílvia Araújo Motta

F-Filho de Joaquim Seabra Pessoa
E-E Maria Magdalena Pinheiro Nogueira,
R-Reconhecido gênio é Fernando Pessoa.
N-Notável Poeta está na linha primeira.
A-Aos treze de junho, nascido em Lisboa,
N-Não morre jamais! A Nação inteira
D-Declama seus versos, e no mundo ecoa,
O-O Clássico ou Caieiro, à sua maneira.
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A-Acende a galáxia e, na efervecência,
A-A intimidade do ser-total independente,
T-Transcende a operação da consciência,
O-Ostenta o oculto do sujeito inconsciente.
N-Numa reflexiva pseudo-autobiografia
I-Intersecciona ao real bem envolvente,
O-O irreal, o abstrato, de sua existência.
-
N-Na dialética da verdade intuitiva,
O-O seio dessa problemática essência
G-Guarda a pura doutrina sensitiva.
U-Ú-nico na literatura, nesta referência.
E-E põe a natureza transitiva, em gestação
I-Intelectual
e metafísica, na congruência.
R-Retida a trinta de novembro sua criação,
A-A morte traz o passaporte à investigação.
-
P-Pré-Modernista, predestinado universal,
E-Evoca seu ego, cria o imortal heterônimo.
S-Supra-Pessoa, Português, Místico , Plural,
S-Semeia lirismo, em desencantado ortônimo;
O-O Poeta em” Mensagem”, messiânico total,
A-Assina sua sina, nacional e internacional.
Belo Horizonte, 10 de junho de 1995
(*) Autora Sílvia Araújo Motta é Presidenta do Clube Brasileiro da Língua Portuguesa e Cônsula dos Poetas del Mundo filiado em 130 países.Em quatro idiomas é Escritora, Poeta, Sonetista e Trovadora.
silumotta@hotmail.com
Confira no site:
http://www.recantodasletras.com.br/autores/silviaraujomotta

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HINO NACIONAL BRASILEIRO EM TUPI


HINO NACIONAL BRASILEIRO EM TUPI

Dr. Faris A. S. Michaelle

Cembyua Ypiranga çui, pitúua,
Ocendu kirimbáua çacemoçú
Coaracy picirungára, cendyua,
Retama yuakaupé, berabuçú.

Cepy quá iaueçáua çui ramé,
Itayiuá irumo, iraporepy,
Mumutara çáua, ne pyá upé,
I manoçáua oiko iané cepy.

Iaçalçú ndê,
Oh moetéua
Auê, Auê !

Brasil ker pi upé, coaracyáua,
Caiçú í çaarúçáua çui ouié,
Marecê, ne yuakaupé, poranga.
Ocenipuca Curuça iepé !

Turuçú reikô, ara rupí, teen,
Ndê poranga, i santáua, ticikyié
Ndê cury quá mbaé-uçú omeen.

Yuy moetéua,
Ndê remundú,
Reikô Brasil,
Ndê, iyaiçú !

Mira quá yuy çui cy catú,
Ndê, ixaiçú,
Brasil !

Ienotyua catú pupé reikô,
Memê, paráteapú, quá ara upé,
Ndê recendy, potyr America çui.
I Coaracy omucendy iané !

Inti orekó purangáua pyré
Ndê nhu soryçára omeen potyra pyré,
“Cicué pyré oreko iané caauçú”.
Iané cicué, “ndê pyá upé, çaiçú pyré”.

Iaçalçú ndê,
Oh moetéua
Auê, Auê !

Brasil, ndê pana iacy-tatá-uára
Toikô rangáua quá caiçú retê,
I quá-pana iakyra-tauá tonhee
Cuire catuama, ieorobiára kuecê.

Çupí tacape repuama remé
Ne mira apgáua omaramunhã,
Iamoetê ndê, inti iacekyé.

Yuy moetéua,
Ndê remundú,
Reikô Brasil,
Ndê, iyaiçú !

Mira quá yuy çui cy catú,
Ndê, ixaiçú,
Brasil.

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HINO NACIONAL BRASILEIRO em GUARANI

Tenente Ulysses Medeiros

Jendú Ipiranga jecê quiririm
Caraí cuêra catupyrú sapucay sunum
Já quaray o poy chuguy, tupã verá
Overa ivagape co retam co agna ité

Já-angá já heicha ité
Já jopyty pyiy ajubá atam,
Nde rendape oicôma,
Nhanderecá nhande pyá o manó voy

Nde chê retam rayjú
Manguecoy
Momaíteí ! Momaíteí !

Brasil, peteim kera pucú, peteim tupã oicoveva
O jayjú já o jaárova ivy oguêjf,
Já nde porrava ivogape pucá potyva,
Já jaánga curuzú jacy-tatá jeçapeva

Tuichava jahé jaejaicha,
Nde porã, nde mbaretê, pyaguasspu jetá,
J’nde riré quarã o jechucá co tuichava,

Ivy ro jaijúeteva
Ijapytepe jetaveva
Ndente-co Brasil
Nde Retam raíjú !

Taíra co ivygui jaé cy jory
Retam raijú
Brasil !

O nhenova já o pytava tupã porape,
O sunum y juqui overa ivaga jupi,
Re mimbiva nie Brasil, ivoty America peguá
O jeçapeva co quary ouajú ívora !

Ja co ivy o jéguaveva
Nde roryva nhú, guerecove ivotu,
“Nhande caágui joçaveva”
Nhande roçá nde pytiate jaijúveva

Nde chê retam raijú
Manguêcoí
Momaíteí ! Momaíteí !

Nde chê retam rayjú
Manguecoy
Momaíteí ! Momaíteí !

Brasil, mboraijúeteva nden-te que na
Aó-vevé jocó jacytatandie,
Já erê akira-jubá co aó-vêvé
“Apyrivê tenonderá mombaeté cué”

Jepé remopuá jechá cuaá atâ
Re jechá varã pe nde ray ndo canhi varã nhoraigogut
Ndo quijyjef, pe nde raijuva, re manovo !

Ivy ro jaijúeteva
Ijapytepe jetaveva
Ndente-co Brasil
Nde Retam raíjú !

Taíra co ivygui jaé cy jory
Retam raijú
Brasil !

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HINO NACIONAL BRASILEIRO EM ESPERANTO

HINO NACIONAL BRASILEIRO EM ESPERANTO

De Ipirang’ la mildaj bordoj audis, jen,
chantan krion de heroa gento,
kaj de l’ liber’ la sunradioj brilis tuj
de la Patrujo sur la firmamento.

Do se ni de l’ egaleco
garantion konkeris per brako forta,
en la sin’ de l’ libereco
nia brust’ defias ech je frapo morta.

Patruj’ amata
adorata,
vivu ! vivu !

Brazil’, intensa sougho kaj radi’ de am’
kaj de esper’ descendas al la tero,
se brilas de la Swda Kruc’ la bela bild’
en via milda purchiel-etero.

Giganta per la propa naturfonto,
koloso forta estas vi, sentima,
grandecon vian montras ja l’ estonto.

Land’ adorata,
che l’ landoj mil,
estas Brazil’

Patruj’ amata !

Vin servi volas chiu via fil’
Land’ amata,
Brazil’.

Eterne en richega lit’kushante vi,
che l’ son de l’ mar kaj alta lum chiela,
Brazil’, sub sunradioj de la Nova Mond’
brilegas, Amerika perlo bela !

Ol bellandoj ajn aliaj
havas viaj plachaj kampoj pli da floroj,
pli da viv’ arbaroj niaj,
nia vivo pli da amo en la koroj.

Patruj’ amata
adorata,
vivu ! vivu !

Brazil’, simbolo estu de eterna am’
steloza via flago kvarkolora;
la verdo-flavo de l’ standardo diru ja:
Pac’ en estonto, la pasinto glora !

Sed se per justa glav’ vi diras vorton,
ne rughos viaj filoj for de l’ lukto
kaj vin amante, ne timos la morton.

Land’ adorata,
che l’ landoj mil,
estas Brazil’

Patruj’ amata !

Vin servi volas chiu via fil’
Land’ amata,
Brazil’.

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HINO NACIONAL BRASILEIRO EM ESPAÑOL

HINO NACIONAL BRASILEIRO EM ESPAÑOL

Do poeta colombiano

PEDRO RESTREPO PELAÊZ

(in O JORNAL, 16-VII-943)


Oyeron de Ipiranga las márges plácidas
de um pueblo heroico el grito retumbante,
y el sol de la Libertad en rayos fulgurantes
brilló en el cielo de la Patria en ese instante


Si el pendón de esa igualdad
conseguimos conquistar com brazo fuerte,
en tu seno oh ! Libertad,
desafia en nuestro pecho a la propria muerte !


Oh ! Pátria amada,
idolatrada,
Salve ! Salve !


Brasil, un sueño intenso, um rayo vivido
de amor y de esperanza a la tierra desciende,
si en tu hermoso cielo, risueño y limpido
la imagem del crucero esplandece.


Gigante por la propria naturaleza,
eres bello, eres fuerte, impávido coloso
y tu futuro es ande esa grandeza.


Tierra adorada,
entre otras mil
eres tu, BRASIL,
oh ! Patria amada !

De los hijos de este suelo
eres madre gentil
Patria amada,
BRASIL !

Tendido eternamente en lecho espléndido
al son del mar y a la luz de cielo profundo,
fulguras oh ! Brasil, florón de America;
iluminado por el sol del Nuevo Mundo !

Donde la tierra es más galana,
tus risueños, lindos campos tienen más flores,
“Nuestros bosques tienen más vida”
“Nuestras vida en tu seno más amores”

Oh ! Pátria amada,
idolatrada,
Salve ! Salve !

Brasil, de amor eterno sea simbolo
el lábaro que ostentas estrellado
y diga el verde-loro de ésta flamula
“Paz en el futuro y gloria en el passado”

Mas, si yergues de la Justicia la férrea clava,
verás que um hijo tuyo no rehuye la lucha,
ni teme quien te adora, a la propria muerte.

Tierra adorada,
entre otras mil
eres tu, BRASIL,
oh ! Patria amada !

De los hijos de este suelo

eres madre gentil
Patria amada,
BRASIL !

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HYMNUS BRASILIENSIS "in LATIM"

HYMNUS BRASILIENSIS "in LATIM"

I

Audierunt Ypirangae ripae placida
Heroicae gentis validum clamorem,
Solisque libertatis flammae fulgidae
Sparsere Patria in caelos tum fulgorem.

Pignus vero aequalitatis
Possidere si potuimus brachio forti,
Almo gremio en libertatis,
Audens sese offert ipsi pectus morti!

O cara Patria,
Amoris atria,
Salve! Salve!

Brasilia, somnium tensum, flamma vivida,
Amorem ferens spemque ad orbis claustrum,
Si pulchri caeli alacritate limpida,
Splendescit almum, fulgens, Crucis plaustrum.

Ex propria gigas positus natura,
Impavida, fortisque, ingensque moles,
Te magnam praevidebunt jam futura.

Tellus dilecta,
Inter similia
Arva, Brasilia,

Es Patria electa!

Natorum parens alma es inter lilia,
Patria cara,
Brasilia!

II

In cunis semper strata mire splendidis,
Sonante mari, caeli albo profundi,
Effulges, o Brasilia, flos Americae,
A sole irradiata Novi Mundi!

Ceterisque in orbi plagis
Tui rident agri florum ditiores;
"Tenent silvae en vitam magis,
Magis tenet tuo sinu vita amores."

O cara Patria,
Amoris atria,
Salve! Salve!

Brasilia, aeterni amoris fiat symbolum,
Quod affers tecum, labarum stellatum,
En dicat aurea viridisque flammula
Ventura pax decusque superatum.

Si vero tollis Themis clavam fortem,
Non filios tuos videbis vacillantes,
Aut, in amando te, timentes mortem.

Tellus dilecta,
Inter similia
Arva, Brasilia,
Es Patria electa!

Natorum parens alma es inter lilia,
Patria cara,
Brasilia!

Nota:

Este Hino Nacional Brasileiro em latim, cuja letra portuguesa encontra-se nas primeiras páginas da Antologia Remissiva, foi traduzido por Mendes de Aguiar e extraído pelo autor da Gramática Latina, de autoria do Prof. Napoleão Mendes de Almeida (Editora Saraiva, 19a. edição, 1983).

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HINO NACIONAL BRASILEIRO " in ENGLISH"

HINO NACIONAL BRASILEIRO " in ENGLISH"

The peaceful banks of the Ipiranga
Heard the resounding cry of an heroic people,
And the dazzling rays of the sun of Liberty
Bathed our country in their brilliant light.

If with strong arm we have succeeded
In winning a pledge of equality,
In thy bosom, O Liberty,
Our hearts will defy death itself!

O adored Fatherland,
Cherished and revered,
All hail! All Hail!

Brazil, a dream sublime, vivid ray of love and hope to earth descends,
Where in your clear, pure, beauteous skies
The image of the Southern Cross shines forth.

O country vast by nature,
Fair and strong, brave and colossus,
Thy future mirrors this thy greatness.

O land adored
Above all others,
'Tis thee Brazil,
Beloved Fatherland!

Thou art the gentle mother of the children of this soil,
Beloved land,
Brazil!

II

Laid out eternally in the splendor of nature,
In the sound of the sea and the light of heaven,
may thou shine, O Brazil, flower of America,
Illumined by the sun of the New World!

More flowers put forth in thy fair, smiling fields
Than the in the most gorgeously reputed lands;
"More life is to be found in the groves",
"More love in our lives" in thy embrace.

O adored Fatherland,
Cherished and revered,
All Hail!
All Hail!

May the star-scattered banner flown by thee,
Brazil, become the symbol of eternal love,
And may the green-gold flag proclaim always
- Peace in the future and glory in the past -

But if the mighty sword of justice drawn forth,
You will perceive your children, who adore you,
neither fear to fight,
nor flee from death itself.

O land adored
Above all others,
'Tis thee Brazil,
Beloved Fatherland!

Thou art the gentle mother of the children of this soil,
Beloved land,
Brazil!
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HINO NACIONAL BRASILEIRO - EM FRANCÊS.

HINO NACIONAL BRASILEIRO - EM FRANCÊS.

Le mont d'Ypiranga et ses rives aimables
Entendirent l'appel de ce peuple héroique,
La liberté brilla dans le ciel féerique
Au ciel de la patrie, une heure inoubliable.

Le gage précieux de cette égalité
Ce fut notre conquête ainsi que notre effort
Cést lá-même, en ton sein, aimable liberté,
Que notre exploit défie, hautain, jusqu'à la mort.

Patrie bien-aimée
Et idolatrée,
Salut ! Salut !

Brésil ! un songe intense, en un rayon splendide
D'amour et despérance est descendu sur terre,
Puisque en ton ciel riant, merveilleux et limpide,
Resplendit à jamais l'immense Croix du Sud.

Toi, le géant créé par la propre nature,
Tu es beau, tu es fort, admirable colosse.
Ta grandeur sétendra sur les races future.

Terre adorée
Entre mille autres,
C'est toi Brésil.
Patrie bien-aimée, Brésil !

Des enfants de ce sol c'est toi la mère aimable
Patrie bien-aimée, Brésil !

A tout jamais couché dans un berceau splendide
Au son de l'océan et sous un ciel profond
Tu scintilles, Brésil, fleuron de l'Amérique
Illuminé par le soleil du Nouveau-Monde.

Plus qu une terre très avide,
Tes prairies ont bien plus de fleurs,
« Nos forêts ont bien plus de vie,
Notre vie a bien plus d'amours ! »

Patrie bien-aimée
Et idolatrée
Salut ! Salut !

Brésil ! symbolisant un éternel amour,
Avec ce labarum aux plis couverts d'étoiles,
Que ton grand oriflamme en vert et jaune dise :
- Pour l'avenir : la Paix ; pour le passé : la Gloire !

La clef de la justice est pour toi un trésor,
Et pour elle ton fils accepte le combat,
Ne craignant rien au monde, et mé prisant la mort !

Terre adorée
Entre mille autres,
C'est toi Brésil.
Patrie bien-aimée, Brésil !

Des enfants de ce sol c'est toi la mère aimable
Patrie bien-aimée, Brésil !

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HINO NACIONAL BRASILEIRO (LETRA OFICIAL)

HINO NACIONAL BRASILEIRO (LETRA OFICIAL)

Letra de Joaquim Osório Duque Estrada
Musica de Francisco Manuel da Silva

I
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio ó liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada
Idolatrada
Salve! Salve!
Brasil de um sonho intenso, um raio vívido,
De amor e de esperança à terra desce
Se em teu formoso céu risonho e límpido
A imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela própria natureza
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza,
Terra adorada!
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada
Brasil!

II
Deitado eternamente em berço esplêndido,
ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos lindos campos tem mais flores,
Nossos bosques tem mais vida
Nossa vida no teu seio mais amores
Ó Pátria amada
Idolatrada
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
Paz no futuro e glória no passado
Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte,
Terra adorada!
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada
Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria amada
Brasil!
---***---

HINO NACIONAL BRASILEIRO-Acróstico - Histórico Nº 72

HINO NACIONAL BRASILEIRO

Acróstico - Histórico Nº 72

Por Sílvia Araújo Motta

H-Há uma Lei aprovada, de exigência oficial
I-Inalterável, exige em seu artigo primeiro.
N-No patriótico Hino Nacional Brasileiro,
O-Orgulho do Povo no Congresso Nacional,

N-Na música, tocada somente em Si Bemol,
A-Atento ritmo ”cento e vinte”, na execução,
C-Canto obrigatório sempre em uníssono,
I-Indicado para voz em tom de Fá Maior.
O-Orquestra, Banda ou Coral em exata “disposição”.
N-Na melodia tem sons da Independência do Brasil.
A-A autoria de Francisco Manuel da Silva,(RJ)
L-Letra oficial de Ozório Duque Estrada.(RJ)

B-Batista Siqueira confirma a oficialização
R-Realmente em mil oitocentos e noventa,
A-A seguir dois anos da aprovação da República.
S-Sabemos que o Hino foi cantado na Abdicação
I-Imprevista de D. Pedro I, em 7 de abril.(1831).
L-Letra imortal escrita (1909) e aprovada(1922).
E-Lnfim, a primeira letra da partida de “D. Pedro I”
I-Indicada dez anos até a letra para a Coroação,
R-Retificada apenas em alguns termos da letra de
O-Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva.(1841).

Belo Horizonte, 19 de novembro de 1990

ARCÁDIA DE MINAS GERAIS -Acróstico-histórico Nº 1800

ARCÁDIA DE MINAS GERAIS

Acróstico-histórico Nº 1800

Por Sílvia Araújo Motta-BH-MG-BRASIL

A-Associação civil, sem fins lucrativos,
R-Regida pelo social, humanístico, cultural,
C-Caráter artístico, filosófico, científico...
Á-Atende a legislação vigente! Reuniões!
D-Desde a sua fundação, as mesmas Seções.
I-Inspira a Paz, a Liberdade à Criatividade,
A-A Fraternidade, Verdade e Igualdade.
-
D-Digno Patrono Cláudio Manoel da Costa,
E-Excelente Árcade, Inconfidente Mineiro.
-
M-Mineira em Belo Horizonte, a luz fulgura.
I-Irradia Sabedoria, integrada às Artes,
N-Na Literatura, na Música, na Escultura,
A-Antropologia, Historiografia, Filologia,
S-Sem discriminação de raça, cor, sexo, religião.
-
G-Garante quarenta Cadeiras !Patronos exponenciais
E-Empossam Efetivos, Árcades Sócios de Minas Gerais!
R-Reconhecida de Utilidade Pública nas Capitais.
A-A sua Fundação data de 11 de março de 1992.
I-Instalação em 11 de abril de 1992, um mês a mais.
S-Somos Eméritos, Correspondentes, Beneméritos.

Belo Horizonte, 6 de maio de 1998.
Posse: Árcade Sílvia (de Lourdes) Araújo Motta,
Cadeira 8 de Edison Chrisóstomo Moreira..
-

ACADEMIA VIRTUAL BRASILEIRA DE LETRAS-AVBL

ACADEMIA VIRTUAL BRASILEIRA DE LETRAS-AVBL

Acróstico-histórico Nº 1799

Por Sílvia Araújo Motta(*)

A-Academia Virtual Brasileira de Letras
C-Conforme Instrumento Particular,
A-Aprovado e registrado seu Contrato Social.
D-De Objetivos Gerais visa Agenciamento,
E-Ensinamentos, Cursos Preparatórios,
M-Ministrar Virtualismo, Escola de Autores,
I-Internautas, Poetas, Músicos e Escritores,
A-Artistas Virtuais, para divulgar Obras.
-
V-Vale ressaltar que pretende editar livros,
I-Indicar bibliografias, construir “sites”
R-Racionalizar a comercialização de espaços,
T-Trabalhos publicitários, “home-pages”
U-Uma novidade no que se refere à arte.
A-Artista Virtual é quem usa a tecnologia,
L-Liberdade e criação, integração e alegria.
-
B-Brasileiros residentes ou não no Brasil
R-Recebem autorização : serão Sócios Efetivos.
A-Ao idealista que não tem nossa nacionalidade
S-Será Membro Honorário: Autor Artista, Escritor.
I-Incorporados, os participantes até o número cem,
L-Logo os Membros serão chamados Fundadores!
E-Estatuto à disposição e emblema também.
I-Idealizadores convidarão os participantes:
R-Reuniões e discussões, inovações e criações
A-Atendem ao Regulamento iniciante.
-
D-Deve-se observar cada parágrafo da legislação,
E-Escolher o Patrono, que pode ser falecido ou não.
-
L-Levar ao conhecimento da Direção
E-Em caso de ser mulher: Patronesse
T-Ter nacionalidade brasileira ou não.
R-Razões de sobra, para demonstrar
A-Amor à Arte de Digitalizar, com dons,
S-Seu mundo virtual, à sua Vida real.
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Notas:
1-Estatuto da Academia Virtual - Brasileira de Letras – AVBL aprovado no CNPJ: 04.425.119/0001-67
Fundada em: 07/05/2001.
2- POSSE de Sílvia Araújo Motta: 9 DE SETEMBRO DE 2005.
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UM BRINDE PARA A AVBL

Soneto decassílabo

Soneto decasssílabo
Por Sílvia Araújo Motta(*)
(de Belo Vale-MG-Brasil)

AVBL, site universal!
Editam Livros, Sócios Efetivos!
Espaço de Cultura Social.
Autores Virtuais, membros ativos!

De Inês Simões, ação, fé, ideal,
Artista sim, dos versos criativos!
O mundo virtual traz sonho real!
Patronos falecidos ...ou são vivos!

Aprovação de nível elevado
Regulamento... base nacional,
pela UNESCO apoiado, divulgado.

Razão feliz, mineira em Belo Vale!
Belo Horizonte, com brindes festivos!
Vale a pena escrever poesia, vale!

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Silvia Araujo Motta
Publicado no Recanto das Letras em 04/11/2005

ANIVERSÁRIO DA ALJGR/PMMG/1995-2007

Academia de Letras João Guimarães Rosa/ALJGR/PMMG-

GRATIDÃO IMORTAL

Soneto heróico Nº 1584


Por Sílvia Araújo Motta

A primavera vem florir os campos,
com seu perfume e cor cantar vitória!
Força dos ventos traz pensares amplos;
sagrados lumes brilham na memória.

Ary Braz Lopes, líder...áureos tempos!
Guimarães Rosa, gênio nesta história!
Edgar Soares, pauta para os cantos!
Saul Martins, um Mestre desta glória!

Marinho,Deiwson,Pê Penido, Zéder
Ari, Adilson,Cláudio,Carvalhaes!
Edgar(Eleutério),Jair, Affonso,Jorge,Klinger,

Walter,Paschoal,Alcino,Costa Paz,
Membros,Parceiros, Sócios imortais,
Álvaro, Ari e João Bosco tudo faz.
-
Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil,
Aniversário da ALJGR/PMMG,05 de outubro de 2007.
Fundação:21-Agosto-1995.
Instalação:05 de outubro de 1995.
Sessão Magna Anual, para Comemoração da Morte do Patrono Príncipe,Capitão-Médico da PMMG:João Guimarães Rosa:19 de novembro.
Silvia Araujo Motta-Parceira Assessora

ALJGR/PMMG/Acróstico-histórico Nº 386

ACADEMIA DE LETRAS JOÃO GUIMARÃES ROSA DA PMMG-Acróstico-histórico Nº 386

Por Sílvia Araújo Motta

A-“ARMA VIRUMQUE CANO”
C-Comando Geral, no Emblema
A-Acadêmico, preceito ufano,
D-De Públio Virgílio, no poema
E-“Eneida” - no âmago arcano,
M-Militar-Policial e Humano,
I-Ilustra-o Cícero, a cantar o Lema
A-Ao exortar à batalha: " in Cano”.

D-Da Academia de Letras JGR, os louvores:
E-E os méritos aos seus idealizadores .

L-Lógica –Literária, Cultural
E-Expressa o respeito e valorização
T-Temporal e transcendental,
R-Regozijando a ilustre geração
A-Anterior e descendente atual,
S-Saga histórica, aplaude a ação.

J-Jubilosos, são onze os Fundadores!
O-Os 33 Patronos, bem escolhidos!
A-Acadêmicos, Presidentes, Diretores,
O-Objetivos e posses, anais registrados.

G-Guimarães Rosa, nascido no interior,
U-Um Diplomata, Pós-Modernista Mineiro,
I-Ilustre Ministro, Universal Escritor,
M-Médico-Capitão, Acadêmico Brasileiro.
A-A sua invenção de palavras impôs,
R-Recriou, reforçou a Regional.
A-A linguagem do Sertanejo compôs.
E-E hoje, o internacional autor,
S-Saudado, por seu imenso valor.

R-Realçada pelos valores da Polícia Militar:
O-Os relevantes serviços prestados à Nação
S-Saúdo hoje a Academia, com alegria,
A-Agora, empossada, pronta para integração.

Belo Horizonte, 3 de outubro de 2000.

silumotta@hotmail.com
www.recantodasletras.com.br/autores/silviaraujomotta

EMBLEMA DA ACADEMIA DE LETRAS JOÃO GUIMARÃES ROSA DA POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS